terça-feira, 27 de novembro de 2007

IDH - Mais prá Venezuela


Puxei da mesma matéria do G1 a tabela com alguns países rankeados no IDH.
Me dei conta que estamos muito mais parecidos com a Venezuela, que criticamos, do que com a Argentina, que desprezamos (mas de quem temos um p--- ciúme e uma p--- inveja, e que é o melhor rankeado da América Latina, seguido do Chile e do Uruguai. Mesmo entre os estados do Sul, que têm IDH pouco melhor que a metade Norte do país, os indicadores dos vizinhos argentinos e uruguaios provocam uma ponta de inveja. O Chile, escondido pela Cordilheira dos Andes, poderia ser visto como exemplo, mas nossa visão não chega lá.
Apesar da conquista, o Brasil precisa sair do comodismo de se considerar grande e superior em tudo, sem de fato sê-lo, e aprender que as mudanças vêm ao custo de muito suor. O país do Sul/Sudeste ainda precisa considerar como parte sua o Norte e o Nordeste, ao invés nutrir preconceitos que os distanciam e favorecem as oligarquias políticas do atraso que foram, em parte - repito, em parte - superadas nos estados do sul.
O Brasil - leia-se os brasileiros -, nós ainda precisamos nos dar conta que nossa mania de grandeza ainda não é a grandeza real, nosso potencial não firou realidade, que nosso crescimento pode ser feito com um amontoado de pequenas ações encadeadas e disseminadas e que nossa responsabiliade tem de ser conjunta com a dos representantes que nós escolhmos.
A grandeza do Brasil estará em encurtar a distância entre os que já chegaram ao IDH da Europa e aqueles que nunca saíram do IDH da Serra Leoa. No Brasil, os fatores dos dois IDHs são exatamente os mesmos. Até aqueles que não são medidos.

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